A Árvore da Vida

http://i4.photobucket.com/albums/y104/jan_sobieskiiiii/michael/cabala-sephiroth01b.jpg

"Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados"


A Árvore da Vida


A Árvore da Vida é uma Imagem Cognitiva dos ensinamentos da Cabala, constituída de 3 colunas, 10 esferas e 22 caminhos que se interligam por esta natureza. A coluna da direita (pelo ponto de vista de primeira pessoa) é formada pela energia da Severidade; a da esquerda, pela energia da Misericórdia; a coluna do meio é o equilíbrio dos dois pólos. As 10 esferas, são canais de Emanações Divina, chamadas de Sephiroth, sendo o seu singular, Sephira. Os 22 caminhos são representados pelas 22 letras do alfabeto hebraico, o alefato, e estão conectadas às Sephiroth de forma à construírem entre si, 3 triângulos, junto com mais uma esfera, a formar os quatro Mundos, do qual o primeiro é distinto dos outros que lhe são submissos, pois sua ponta está para cima e o último é um mundo dependente, por isso não tem emanação própria na estrutura da Árvore. No topo deste primeiro triângulo, reina a primeira sephira, Kether, a Coroa, esta primeira emanação é reponsavel por alimentar todas as outras 9 com a energia que recebe de Ain-Soph, a Fonte de todas as emanações da árvore cabalística, o Horizonte da Eternidade, representado na árvore da vida, apenas por seu nome ou um triângulo pontilhado, demonstrando não ser congnicivel aos homens, e por isso não estudamos o Criador, mas sim Suas Emanações.
Todas as sephiroth emanam a substância da mesma fonte, mas em graus diferenciados; Kether é uma substancia graduada, pois é o polo positivo de Malkuth, o Reino, que encontra-se no lugar mais terrio da escala; o Ain-Soph não vive na Dualidade, mas a contém, pois Ele É.

A cada um dos 22 caminhos é atribuido:

  1. Um valor energético de acordo com a sephirah que o manifesta
  2. Um valor númerico cabalistico
  3. Um Arcano Maior do Tarô
  4. Uma letra do alefato

A Ligação dos 22 Caminhos entre as 10 Emanações


O primeiro caminho originado entre as emanações é Aleph, e também é a primeira letra do alef-beth, a letra sem som, do qual as vogais podem se originar; ele é o Canal pelo qual Hochma, a Alta Sabedoria, se ostenta no topo da Coluna da Misericórdia, interpolando-se com Binah, a Inteligência, também irradiada por Kether, mas pelo caminho de Beth, a segunda letra do alefato, portando-a no topo da Coluna de Severidade, forma-se então o Mundo das Emanações. Do centro de Kether é criado o caminho do meio, Ghimel, terceira letra do alef-beth e a última manifestação direta da Coroa. Ghimel é o caminho entre Kether e Tipheret, formando assim a trindade, Daleth, a quarta consoante, é o caminho direto entre Hochmah, a Sabedoria, e Binah, a Inteligência, formando assim uma cruz juntamente com Ghimel, dando origem aos 32 caminhos de Sabedoria e as 50 portas da Inteligência. Daleth é a primeira energia horizontal representada na Árvore da Vida, coroando com seu arquétipo de O Imperador,o Mundo da Criação, Beriah, que será formado pelas Sephiroth Geburah - Julgamento; Hesed - Misericórdia e Tipheret - Beleza, que formam o primeiro triangulo inferior irradiado pelas letras 5-He, As águas da divina piedade; 6-Vau, A Piedade; 7-Zain, Os fogos da divina justiça; 8-Heth, O Rigor, até aqui são os caminhos que ligam o Mundo das Emanações com o da Criação, podemos dizer que são os canais que alimentam a Criação, e a partir do nono caminho, são os caminhos do próprio mundo da Criação, começando com o segundo caminho de disposição horizontal na árvore sephirotica, o 9-Teth, o caminho que foi banhado pelo fogo da justiça e as águas da piedade, torna-se então o caminho concretizado da Piedade e Justiça juntas, demontrando por seu arquétipo do tarô, O Eremita, aquele que possui a Luz Oculta, pois sabe equilibrar as Energias e enfim empregá-las no Mundo da Criação, sustentando-a com as Emanações diretas da Inteligencia e Sabedoria, energias estas que também desaguam indiretamente em Tipheret - A Beleza. Hesed - A Misericórdia emana os caminhos 10-Iod, 72 Forças e 11-Kaph, Positivas respectivamente entre Tipheret - a Beleza e Netzach - a Vitória, esta última pertecente ao mundo de Yetzirah - O Mundo das Formações. Do outro lado Geburah - o Julgamento, irradia os caminhos 12-Lamed, 72 Forças; e 13-Men, Negativas, respectivamente às Sephirot Tipheret - Beleza e Hod - Esplendor. A Vitória e o Esplendor fazem parte do Mundo das Formações - Yetzirah, juntamento com Yesod - Fundamento. Além das influências de seu Mundo diretamente Superior,feito pelos caminhos 11-Kaph; 13 - Men; 14 - Nun, a Menorá e 16 - Ain, Signos; Yetzirah também possui os caminhos 15 - Samech, Honra; 17 - Pe, Vitória; 18 - Zade e 20 - Res, construindo os Mundo Elemental e a partir deste plano, fundamentam-se os átomos físicos em Malkuth - O Reino, por meio dos caminhos 19 - Koph; 21 - Shin e 22 - Tau, todos estes caminhos são canais de reflexo do Mundo Superior dos Elementos para o Mundo Físico, o Mundo das Ações, Asiyah. O quarto mundo encontrasse no caos entre a Inteligência e a Sabedoria, chamado Daath - Conhecimento, mas é um falso mundo, pois não tem emanação própria, e só se edifica por meio das 50 portas de Inteligência e os 32 caminhos de Sabedoria quando se encontram no Quarto Caminho.

Hi-Kardo Guima-San:.

O Japamala





O Japamala (Japa: Repetição; Mala: Cordão), é usado em muitas tradições budistas e hinduistas com o objetivo de concentrar a mente do praticante em uma determinada frequência de energia criada com a constante recitação de uma palavra ou frase (mantra); mas algo que está concentrado não pode vislumbrar, é um estado preparatório para algo bem maior: a Atenção Plena, que é justamente a expansão da mente. Quando o ser humano é capaz de modificar o seu estado mental para perceber a maior parte dos acontecimentos ao seu redor e pricipalmente dentro dele mesmo, este é considerado um Super-Humano, pois tornar-se consciente de todas nossas ações é julgado pela ciência convencional como algo impossivel, mas visto pelos Gurus Yogues como um objetivo a ser realizado através de praticas meditativas constantes; assim como sabemos que se uma criança é impedida de andar em seus primeiros anos de vida, quando lhe for pedido no mais tardar que ela caminhe, será visto como algo irealizavel aos olhos da mesma, mas tão simples e essencial para quem ja desenvolveu tal habilidade; deste exemplo temos a nós mesmo quando nos é pedido tornar Atenciosos a todo gesto que fazemos, desde quando engolimos cada porção de saliva automaticamente em nosso organismo, até quando pensamos involuntariamente criando paisagens sofridas ou prazerosas em um plano ilusório. De tudo isto devemos nos tornar conscientes integralmente, mas se de todas estas ações estarmos Atentos a apenas 10% delas, seremos 1 em 1 milhão.
Constituido de 108 contas e mais uma pedra maior simbolizando o Princípio Criador do Universo - Meru - este objeto consagrado por nossas emanações deve estar sempre sendo utilizado para se manter carregado com as energias intuídas na hora de recitar os mantras, por isso é recomendado que se tenha um japamala para cada mantra, evitando de acontecer conflito de egregoras e de energização. Na soma das 108 contas por qual devemos passar temos o numero : 1 + 0 + 8 = 9 que também é encontrado nos japamala em forma de pulseiras que contém 27 contas : 2 + 7 = 9 e 4 x 27 = 108, e este é considerado um número sagrado para os hindus, pois
o alfabeto sânscrito possui 54 letras ou fonemas masculinos e 54 femininos, resultando em 108 fonemas, nos textos védicos o tempo (passado, presente e futuro) são divididos em 108 partes, são 108 as Gopis de Krishna e os Upanishads; recitar um mantra 108 vezes então potencializa seu poder com as energias sagradas entre o Cé e a Terra [11 x 22 x 33 = 108]. A esfera extra, geralmente maior que as outras 108, é a Sumeru, em referência ao monte Meru, simbolizando portando nosso canal principal de elevação energética Nadi Sushuma, assim é a representação de nosso retorno pelo canal que entramos, nossa conexão, que permiti continuar a Jornada, sem uma referência dificilmente saberiamos em que momento da contagem dos mantras estamos, dificilmente tentariamos chegar até a outra ponta do cordão, por isso, Sumeru nos guia neste caminho, como um compromisso firmado no começo, assim que iniciamos a japear, sabemos de alguma forma que devemos chegar até a outra ponta, depois da jornade de aprendizado, devemos voltar para casa, a Origem, ao acessarmos o mundo astral, não devemos ficar encantados por suas ludibris visões, emanadas da joia ofuscante da coroa de Maia, nosso dever é terminar o trabalho que iniciamos, cheirando as flores do caminho, mas sem arranca-las de seu lugar, estamos apenas de passagem, e nossa marcha deve ser como aquele que caminha no Fio da Navalha, em qualquer descuido, ou desvio de seu estreito caminho, poderá ferir-se gravimente. Ao mesmo tempo que chegamos ao nosso ponto de partida, e queiramos mais uma vez partir a fim de uma jornada, não devemos passar por cima de Sumeru, O Divino, mas sim, dar meia volta e recomeçar a trilha que nos liga ao mesmo ponto; somos criancinhas contruindo castelos de areia no quintal da Matéria, enquanto nossa Mãe Divina, nos contempla e alerta para a hora de deixar as diversões e continuar o caminho de volta para a Casa, antes que o vento da Dúvida e da Ilusão embriaguem seus sentidos, fazendo-nos cair cegos e doentes perante nossas perversões.
Seu uso exotérico, permiti que seja carregado como
amuleto ou que se faça vários mantras em um mesmo japamala, enquanto que o uso esotérico, restringe sua utilização como instrumento mágico, pois esta carregado com as energias intuídas em sua mentalização, e por isso, quanto menos pessoas tiverem contato com este objeto, mais potente será seu magnetismo, logo se este foi tocado por outra pessoa que não seja seu dono, deve-se lavá-lo com água corrente e sal, para quebrar as correntes de energias anteriores, desta forma a imantação do japamala deve começar novamente, lembrando que quanto mais seu portador o manuseia, mais fácil será a fluidez de suas correntes magnéticas a afinidade com o objetivo da meditação. Esotéricamente também, a contagem do mala deve ser feita com o dedo polegar e o médio da mão esquerda. Para o magista, o dedo polegar representa a garganta e o médio o poder criador, ou seja, entre uma pedra e outra, juntam-se estes dedos formando o Poder de Criação potencializado pala Garganta [A Criação pelo Verbo], atuando deste modo, diretamente na Matéria Primordial, o Éter, fazendo-o vibrar de acordo com suas emanações ou da energia carregada no mantra escolhido, desta forma conduz o aprendiz o seu trabalho mágico Criando a Consequência.

O que Soou

"Eu Sou Muriddae

Que vive a procurar

Na lama dos porcos

No lodo dos rios

A Verdade

De tão simples onde está!"

guima-san